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Geração Z no mercado de trabalho: Como lidar com as diferenças?

Preguiçosos, desinteressados, insubordinados… essas são apenas algumas das características atribuídas à geração Z (composta por pessoas que nasceram entre 1995 e 2012). Porém, os recém-chegados ao mercado de trabalho também são os que levantam questionamentos importantes sobre saúde mental e modelos de trabalho, pressionando empresas e pessoas a repensarem padrões e abordagens.

Preguiçosos, desinteressados, insubordinados… essas são apenas algumas das características atribuídas à geração Z (composta por pessoas que nasceram entre 1995 e 2012). Porém, os recém-chegados ao mercado de trabalho também são os que levantam questionamentos importantes sobre saúde mental e modelos de trabalho, pressionando empresas e pessoas a repensarem padrões e abordagens.

Em entrevista recente ao podcast “Dois Pontos” do Estadão, a empresária Forbes Under, Giulia Braide, ressaltou que todas as gerações têm suas características distintas, e isso é normal. “A geração Z tem uma visão de si muito interessante nesse sentido da flexibilidade da adaptação então na minha visão não é um preconceito e sim uma diferença que pode ser pautada em um diálogo se ambas estiverem dispostas. Eu acredito que sim, existe essa diferença, mas que tá tudo bem. Todas as gerações têm suas características”, argumenta.

Segundo pesquisas recentes, até 2030, a Geração Z irá representar 30% da força de trabalho global. Por isso, é importante distinguir entre estereótipos e realidades quando se trata da Geração Z no mercado de trabalho.

A especialista em Futuro do Trabalho, Maíra Blasi, explica que, num contexto histórico, as diferenças geracionais sempre foram um desafio. “Quando a gente fala dessa discussão de gerações, todas eu gosto de voltar um pouco atrás porque, desde que o mundo é mundo, os mais velhos implicam com os mais novos, os mais novos implicam com os mais velhos. Desde que eu me conheço por gente, os mais velhos estão ‘ai o jovem não sabe de nada’ e o mais novo ‘nossa lá vem o velho’. Então essa narrativa, essa disputa de narrativas entre velhos e jovens sempre existiu, não é exclusivo da geração Z.”

No mundo dinâmico atual, saber lidar com as diferenças e entender as motivações de cada um são uma habilidade fundamental para cultivar interações saudáveis e oportunidades de carreira. “Eu acho muito lamentável que o millennial e a geração X estejam reproduzindo esse comportamento porque eles também tiveram esse mesmo problema quando entraram no mercado de trabalho, e agora que você é mais velho, você tá implicando com o jovem como se isso fosse inédito, sabe?” questiona Maísa.

Para te ajudar a navegar nesse mar de diversidade, vamos explorar como você pode aproveitar as diferenças geracionais a seu favor, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e produtivo.

O que é importante para cada geração?

Baby Boomer: Experiência e Estabilidade

    Para mulheres que pertencem à geração Baby Boomer, que nasceram entre os anos 1946 e 1964, a experiência e a estabilidade são valores fundamentais no ambiente de trabalho. Ao reconhecer e valorizar a experiência dessas profissionais, as mulheres mais jovens podem se beneficiar de mentorias valiosas e insights únicos sobre o mundo corporativo.

    Millennials e Geração Z: Inovação e Flexibilidade

      As mulheres da Geração Y, ou Millennials, nascidas entre os anos 1981 e meados dos anos 1990, e da Geração Z, nascidas a partir de meados dos anos 1990, trazem consigo uma mentalidade inovadora e uma habilidade natural para lidar com tecnologias emergentes. Para essas profissionais, a flexibilidade no trabalho é essencial, assim como a busca por propósito e significado em suas carreiras.

      Geração X: Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal

        Para as mulheres da Geração X, nascidas entre os anos 1965 e 1980, o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é uma prioridade. Essas profissionais valorizam a flexibilidade no trabalho e buscam ambientes que permitam conciliar suas responsabilidades profissionais com seus compromissos pessoais e familiares.

        Estratégias para o Sucesso Profissional

        • Mente aberta: Cultivar uma mentalidade aberta e receptiva às diferentes perspectivas e estilos de trabalho de cada geração.
        • Buscar conhecimento: Investir em desenvolvimento pessoal e profissional, aproveitando oportunidades de aprendizado e crescimento contínuo.
        • Ter mentores: Buscar mentorias e networking com outras gerações para conhecer suas motivações e aspirações e trocar de experiências e conhecimentos.
        • Saúde mental em dia: Priorizar o bem-estar e o autocuidado para manter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

        Ao entender e valorizar as diferenças geracionais no mercado de trabalho, as mulheres podem criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e inclusivo, promovendo o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos. Com uma abordagem empática é possível ter mais qualidade em seus relacionamentos de trabalho e encarar as diferenças de uma maneira construtiva para todos.

        Da Redação

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